Hoje apeteceu-me blogar, começo por uma manifestação da vivacidade da lingua portuguesa ao inventar palavras as we speak. O assunto nada mais nada menos do que o propósito da vida. Sim, tem de haver um. Pelo menos da minha, digo eu. Por exemplo, fazer uma coisa que queremos mesmo fazer. Ou então, ver acontecer coisas a nossa volta, como se fossem milagres quotidianos, mas estar bem integrado na cena. O não ter propósito parece-me uma opção apenas sofrível. Sem futuro. E por falar em futuro, a propósito do propósito, quem de nos sabe o que vem la, quanto mais o preço do que ja la foi, quanto pagamos por isso. Mas de facto, convém ter um propósito. Uma sensação de ambição, talvez uma interacção se possa incluir nestas divagações. Esta e a minha explicação do capitalismo, o querer ganhar. Os ideais foram convertidos em cash-money, numa perversão de termos. O desenvolvimento também. A paz, ah, e a prosperidade. Tudo sacrificado ao pensamento único que nos faz submissos e ordeiros. Portanto, se vês alguém a publicitar modernidade, então o seu calcanhar de Aquiles e sem duvida o ser antiquado, estar fora de moda. Se dizes sempre que não isso e so uma defesa, queres dizer sim a tudo, passado um bocado. O que não tem mal nenhum, e assim que se aprende. Mas tal desocupação de espaços desmiola-nos a moina, numa nova arremetida por vivacidade na lingua.
Sobre outro assunto, tambem blogavel, uma vez mais, resta-nos apelar ao nosso maior sentido criativo e ser realmente criativos, começando connosco. Essa e a novidade. Connosco mesmo. Criativos ja nos somos, no doubt, porque não então ser criativos naquilo que nos vai convir mais como arma de arremesso aos nossos inimigos, vês, estou feliz!
Outra coisa importante e sobre o stress: não vale a pena tê-lo. Em vez disso, tento relaxar, digo a mim próprio, amavelmente, 'relaxa pa!' E ha tambem o tema da sinceridade, o da sensibilidade, e outros demais do género, tudo vai dar ao mesmo, relaxa mas se vier um blow na tua direção, esquiva-te!
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