Afinal os dois ramos de chorão que estavam destinados (por mim) ao palco central do meu jardim não pegaram, morreram de seca. Pudera, a coisa foi mal planeada, faltou contratar quem lhes desse de beber, foi apenas apalavrado mas sem pagamento não funcionou - aprendi e desta vez programei mais uma transferência mensal para ter a certeza que são bem regadas.
Desta feita resolvi comprar uma amoreira ainda no vaso, de tamanho ainda a caber no carro mas mais crescida, uns dois-três anos segundo me disse na rua uma transeunte amante de amoreiras. Custou 28 euros, 32 se contarmos com mais uma terra especial com humus; encontrei-a no horto da dona Francisca em Evora, tinha ido passar uns dias pela Pascoa ao Alvito em casa de familia, e na volta dei la um pulo. Ia embalado para comprar alfarrobeiras, sem perceber nada do assunto, afinal disse-me a dona Francisca que para crescimento rapido não serviam, que levasse antes aquela, três primaveras mais e ia dar sombra... e assim fiz.
De regresso ao estoril ficou a amoreira a estagiar uma semana na varanda da minha mãe, ate que a levei para ser plantada no tal jardim em Coruche, abaixo a foto a documentar o acontecimento.